Produção do espaço urbano na nova ordem financeira: as dimensões sociais e ambientais da questão

Resumo: As questões sociais e ambientais, que não são novas, agravaram-se na atualidade. Estão sujeitas a uma nova potência estabelecida pelas finanças. Aumentou a exploração do trabalho e exacerbaram-se os processos espoliativos. O trabalhador precisa trabalhar mais anos para adquirir sua moradia e quando consegue, acontece por conta de endividamentos que comprometem parte importante de suas vidas. Cresceu o número de moradores de rua nas grandes cidades e persiste o problema do déficit de moradia nas faixas da população de menor renda, apesar dos esforços por parte da política de governo em equacionar a questão. Não são menores as questões ambientais que se vivencia. São Paulo conviveu recentemente com o racionamento de água. O Espírito Santo sofreu apagões no fornecimento de energia elétrica e foi palco da maior tragédia ambiental do país, juntamente com Minas Gerais. Estão em curso no Espírito Santo processos de privatização da água e crescem as parcerias público-privadas no controle dos sistemas de esgotamentamento sanitário nos municípios da Região Metropolitana de Vitória (RMV), apesar do problema da água ter acontecido em São Paulo após a privatização da Sabesp. O momento exige a formulação de uma crítica ao modo como o espaço vem sendo produzido. Nesse sentido é preciso compreender como esse espaço vem sendo produzido. A hipótese é de que há uma unidade nas formas do capital se reproduzir produzindo espaço por meio do imobiliário e da infraestrutura. A terra é o amálgama que une um e outro, tornando uma coisa só no nível mais abstrato da análise. A terra também particulariza a forma como o capital se reproduz na produção do espaço (imobiliário, infraestrurura), funcionando como condição, meio e produto nessa produção. Admite-se que tanto o problema social quanto o ambiental decorrem da forma como o espaço vem sendo produzido, razão pela qual se faz necessário uma crítica a essa produção do espaço para que novas formas de reprodução da vida e da natureza possam ser criadas.

Data de início: 05/12/2018
Prazo (meses): 72

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Aluno Doutorado VANDERSON MOREIRA SILVA ALVES
Aluno Doutorado IZABELA DOLORES CEBIN BASSANI
Aluno Doutorado MERCI PEREIRA FARDIN
Aluno Doutorado ALEJANDRO LUIS BRUNELLI GIORGIS
Aluno Mestrado JANETE SOUZA DE OLIVEIRA

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