AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MAPEAMENTO APLICADO À REDUÇÃO DE RISCO À ESCORREGAMENTOS NA SEDE URBANA DE SANTA TERESA - ES

Nome: THATYANE MÔNICO NASCIMENTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/08/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO CELSO DE OLIVEIRA GOULART Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRE LUIZ NASCENTES COELHO Examinador Interno
ANTONIO CELSO DE OLIVEIRA GOULART Orientador

Resumo: O desenvolvimento de mapeamentos de risco de desastres associados à escorregamentos no Brasil são realizados desde o século passado, mas tornaram-se instrumentos usados mais comumente para fins de gestão nas últimas décadas, especialmente com o movimento recentemente, à promulgação da LEI 12.608/2012 que instaura a nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Esta pesquisa buscou analisar metodologias de mapeamento de risco desenvolvidos no âmbito dos governos federais e estaduais, após a promulgação desta LEI, a adequação destes documentos a ela e compará-los com o mapeamento aqui desenvolvido com o método de análise de abordagem de paisagem, na Sede Urbana do município de Santa Teresa - ES. A análise confirmou benefícios sobre a utilização do processamento de dados em ambiente SIG anterior a etapa de campo, sendo esta a priori a principal diferença no desenvolvimento desses mapeamentos, visto que os mapeamentos estudados investigavam em campo os processos e faziam-se checagens adicionais em ambiente SIG. Isto também demonstrou outra potencialidade da abordagem de paisagem, na qual podemos extrapolar a qualificação de risco feita pontualmente nos outros documentos, para toda uma área a exemplo da Sede Urbana e as suas áreas adjacentes. A etapa de campo confirmou a alteração de setores de risco, ora qualificados como médio e alto, para alto e muito alto respectivamente, como também houve discrepâncias para alguns setores de risco que nos outros documentos eram qualificados como médio e que apresentaram neste, qualificação baixa, entende-se que este fator pode ter sido modificado devido às condições da variável de Vulnerabilidade que compõe a fórmula de Risco aqui utilizada. Apesar das vantagens em relação ao curto tempo de desenvolvimento dessa análise em gabinete e bem menos custosa, a mesma não dispensa a validação de campo, que pode refinar o produto dando maiores detalhes das condições morfodinâmicas do relevo e também no que tange a vulnerabilidade, visto que os dados utilizados para esta variável referem-se ao Censo Demográfico de 2010 que é realizado de dez em dez anos, prescindindo utilizar dados mais recentes, ou refinados ao longos dos anos, para que o mapeamento apresente uma maior acurácia.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910