A produção do espaço livre público do Parque da Prainha em Vila Velha – Espírito Santo: disputa territorial em projetos urbanos

Nome: FILIPE BARRÊTO FRANCHINI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/08/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ENEIDA MARIA SOUZA MENDONÇA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DORALICE SÁTYRO MAIA Examinador Externo
ENEIDA MARIA SOUZA MENDONÇA Orientador
JOSÉ FRANCISCO BERNARDINO FREITAS Examinador Interno

Resumo: A presente pesquisa trabalha com o objetivo de investigar a produção do espaço livre público do Parque da Prainha, em Vila Velha, Espírito Santo, centralizada no período de 1989, ano de construção do Parque, até 2016, desvelando o processo de construção, demolição e possível reconstrução do Parque. A metodologia utilizada envolveu estudo bibliográfico relativo ao tema relacionado à produção do espaço e ao espaço público, pesquisa documental realizada em arquivos e bibliotecas públicas e entrevistas com pessoas-chave relativas à história de ocupação urbana de Vila Velha, à execução do aterro e ao Parque da Prainha. A investigação se desenvolve por meio da identificação dos agentes sociais que atuam na constante produção do espaço livre público do Parque da Prainha, principalmente a Associação de Moradores; Associação de Empresários; o Grupo Pesqueiro, envolvendo a Cooperativa de Pesca e a Colônia de Pesca, e o Poder Público Municipal e Estadual. As constatações deste estudo revelam que a construção do Parque em 1989 está relacionada às ações da Associação de Moradores, do Grupo de Pesca e do Poder Público Estadual durante a década de 1980. Após 19 anos de funcionamento, o descaso com a manutenção das estruturas do Parque, os problemas apontados pela Associação de Moradores, como a insegurança, e o interesse da Associação de Empresários em construir um parque novo que dê suporte às práticas turísticas e ao turismo de negócios são justificativas que aparecem para fundamentar a demolição do Parque em 2009. Em 2016, passados 7 anos desde a demolição, o Parque não foi reconstruído. Nesse sentido, foram ainda analisados na pesquisa, três projetos arquitetônicos urbanos de reconstrução do Parque da Prainha. Os projetos apresentam um forte viés econômico voltado para o desenvolvimento e para o suporte das atividades turísticas, não apenas aquela vinculada à visitação do sítio histórico ou da atividade religiosa que caracteriza o bairro da Prainha, mas ao fortalecimento do turismo de eventos.

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